quarta-feira, outubro 15, 2014

Nota rápida

Tive a vasculhar no meu email pessoal à procura de documentos e perdi-me nos emails guardados….

A sensação imediata foi de surpresa, ainda ter tanta coisa guardada. 

Mas sou assim, gosto de guardar coisas, pessoas, neste caso conversas, trocas de mensagens, músicas, parvoíces.

O tempo fugiu. Tive que fazer contas pelos dedos para perceber que já lá vão uns pares de anos. 

Estive a ler alguns desses emails e dei comigo a rir.

Como tanta coisa mudou… Como as pessoas mudaram... Como os anos passaram… Como os anos mudaram as pessoas... 

Eu própria mudei e já passei por tanto...  

O mais importante é que cresci. Aprendi muita coisa. Ainda tenho muito para aprender.


Foi bom recordar J

domingo, outubro 12, 2014

Reticências

«A vida também se pontua...
As reticências... uso e abuso delas. É a forma que arranjo p'ra não dar o meu pensamento por terminado, p'ra dar a entender que tenho mais p'ra dizer... Como quando não fechamos a porta, mas apenas a encostamos p'ra que seja mais fácil alguém entrar, sem precisar de bater... Lido mal com os pontos finais. São castradores. Não me deixam espaço, impõem-me limites, cortam-me as asas.
A minha vida deveria ser como a minha escrita, cheia de reticências... Não das que denunciam dúvidas, hesitações, mas daquelas que traçam avenidas que se enchem de gente, onde ecoam risos e se oferecem abraços a troco de nada...
A ironia é que sou uma mulher que distribui pontos finais. E se uns são merecidos, outros nem por isso. Preciso de aprender a dar o benefício da dúvida, a conceder oportunidades, a deixar de ter medo. Medo de que gostem de mim.»
(roubado desta página do Fb Don't Play Games With A Girl Who Can Play Better)

Assim que li este texto revi-me, identifiquei-me.
E uso tantas reticências...