quinta-feira, dezembro 06, 2012

Não costumo admitir...


(Labrinth feat. Emeli Sande - Beneath Your Beautiful)

...mas sou uma romântica. 

Faço-me de forte e durona e tento sempre lidar com os problemas com a cabeça e não o coração, mantenho a cabeça fria e costumo ter discernimento para separar as coisas. Misturar os sentimentos dificulta ainda mais a coisa. 

Por vezes, fazer parecer que se é fria e não se tem sentimentos é apenas uma capa, capa essa que é difícil de aguentar de tão pesada que fica. 

Cada vez mais, e não sei se é da idade, se foi depois de ter sido mãe, ando mais lamechas (muito mais), ando mais sensível. O que não é mau de todo, só em público. 

Dou mais valor à vida e a pequenas coisas, pequenos gestos e pormenores. E passei a dar importância ao meu romantismo. Gosto de me preocupar com os outros, gosto que se preocupem comigo, gosto de estar apaixonada, gosto de fazer surpresas, gosto que mas façam (apesar de muitas vezes ter dito que não), gosto de comédias românticas, de andar de mão dada na rua, de um abraço sentido quando mais preciso e sem pedir,  de receber flores, de dedicatórias, daquela mensagem quando menos espero, de uma visita inesperada, de músicas lamechas....
E esta música é muito lamechas...Mas eu gosto tanto!

Eu sou a Tânia e sou...romântica. Pronto, já está! Afinal não custou assim tanto.

6 comentários:

  1. Admitir é um começo...quem sabe para um recomeço

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  2. Posso ser orgulhosa mas admito quando tenho que admitir, sejam coisas boas ou menos boas. Os recomeços.... em tempos acreditei neles. Passei de sonhadora a realista, forçada pela experiência de vida.

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  3. As experiências de vida podem não nos tornar mais fortes, pelo contrário.

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  4. Aprendemos com a vida, aprendemos com os erros, com as pessoas. O que pode acontecer é que apesar dos 'baixos' por que passei resolvi seguir em frente. Redescobri-me novamente. Sou forte. Tenho ambições que as vou gerindo dia-a-dia. Não quero este mundo e aquele, quero uma vida boa, perto de quem gosto. Quero ver o meu filho crescer, dar-lhe uma boa educação, estar presente na vida dele, torná-la uma vida melhor. Posso não ter tido o final feliz que estava à espera, que esperava que acontecesse. Mas estas coisas acontecem. Continuo a acreditar em histórias de amor. E se a pessoa que eu achava que era 'a tal' não foi é porque não era a tal. Não posso obrigar alguém a estar comigo, a gostar de mim, a compreender-me. Mas também não me posso mudar totalmente e viver em função de outra pessoa. Estas coisas também nos fazem conhecermo-nos um pouco melhor. Foi o que aconteceu. Apesar de tudo acredito que ainda vou ser feliz.

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  5. Talvez ainda não tenhas vivido 'A' tua história de amor...talvez aquela pessoas não fosse a tal...

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  6. Vivi uma história de amor. Pensei/acreditei que fosse a maior da minha vida. Quis o destino que não fosse. Foi uma história de amor enquanto durou, não acabou foi com o 'viveram felizes para sempre'.
    Espero que haja mais à minha espera. Ainda tenho tanto para viver, escrever e amar.

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